E de repente, estou outra vez a pensar em ti, como se nada tivesse acontecido, como se seguisses aí, para mim, como eu sigo aqui, para ti, sem condições, sem cobranças amargas.
Sim, penso em ti, não sei quantas vezes por dia, sim penso em ti, em nós.
O que fomos, tranquilidade na memória, no corpo.
O que somos, instáveis e pouco crentes.
Tenho medo de pensar no que vamos ser, nas incertezas de não saber, que será de ti, de mim, longe, sem memória conjunta, sem mais sentimentos que a saudade, da minha parte, da tua não sei, incerteza no pensamento.
Penso em ti, no que sou, na força e coragem de enfrentar tudo e todos.
Sou forte, mais do que aparento, mas sou mais e melhor a teu lado, contigo perco medos e descubro tudo que posso ser, apenas porque estás, porque me dás esse sorriso cheio de amor.
Sei que és mais do que vejo, sei que estar a teu lado te fazia melhor.
Agora não sei, apenas sinto, sinto medo de não saber de ti, de não saberes de mim.
Penso em ti, nunca deixarei de o fazer, sem promessa, sem jura, apenas sei que é assim.
Amor, se é o que sinto quando te vejo, então todos deviam amar, ser amados porque é maravilhoso.
Paulo Marrachinho
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