segunda-feira, 22 de julho de 2013

Não etiqueto ninguém

A vida é assim, sempre nos cruzamos com pessoas, umas simpatizamos e outras não.
Também acontece muito simpatizarmos e depois achamos que não vale a pena, outras insistimos porque ainda que não pareça, vai valer a pena e sentimos isso numa chamada intuição que uns podem ter e outros não.
-"gosto muito deste nem sim nem não, pode ser e talvez não,umas vezes sim e outras não"
-quando isto me acontece sinto me quase Galego.
Acontece que ao longo do que vivi, aprendi que para conviver é necessário respeito, educação (não dizer palavrões não é o mesmo de ter educação,não chega isso, é preciso mais).

Poderia falar de muitíssima gente, contar esses momentos que se cruzam na minha vida e que me dá o direito de poder contar, uma vez o faça dentro das devidas salvaguardas. Mas não. Não o quero fazer hoje.
Já o farei mais adiante.

Apenas vos direi que na Cidade onde vivo e que, no meu entender, tem falta de estruturas para o ser e por isso devia seguir como Vila, (mas as politicas mandam mais e alguém resolveu que seria uma vantagem quando na realidade só nos faz entender que vivemos em uma Cidade sem Valias,sem estruturas básicas inclusive para uma vila), mas que na realidade tem, infelizmente, alguma população que ainda vive como se fora uma aldeia, não das modernas que estão ligadas ao mundo, mas das antigas mesmo.
Isso é o interessante deste sitio que se chama Valença, assisto ao querer normalizar da sociedade nas questões fundamentais, de direitos e igualdades, ao mesmo tempo vejo como algumas pessoas se resistem a abandonar as formas retrógradas que criticaram aos avós.
Vejo como os grupinhos de interesses se formam, o fácil que seria fazer parte destes e o quanto me recuso.
Curioso,como funciona tudo na base da "amizade", parentescos e serventias, sim , escrevi bem, SERVENTIAS, a parte pior que se volta a perceber na sociedade, o servilismo causado por desigualdades económicas, licenciaturas e doutoramentos que ao parecer eleva as pessoas a um status que mais parece nuvem que se desfaz, uma vez que se começa a conhecer os personagens.

 Não etiqueto ninguém, mas há uns cromos que passarei a ver melhor, pura observação, porque o interesse vai mesmo ser a constatação do servilismo, as provas vivas do factor C e o sentido de humor que merece a associação de indivíduos que apenas falam (já é um prodígio) de carros e futebol e de como comeram (serão canibais?) esta e aquela.
Da mesma forma, para ser justo, contarei, ou comentarei algumas que sabem lindamente de cores de sapatos, bares e conjuntos giros de roupa.
   
 Tenho uma duvida , serei eu, capaz de descrever as situações que presencie, com o devido sentido de humor?
-Não quero ser demasiado descritivo, apenas o suficiente.
 

  logo se verá.

Paulo Marrachinho

 

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