sábado, 27 de julho de 2013

Viva o sentido do Paladar

Passar umas horas na praia é sem duvida, uma maravilha.

 Uma das coisas que mais gosto é estar , simplesmente ali, a olhar , respirar, sentir.
Aparentemente sem fazer coisa nenhuma, apenas estar , tentar fazer parte de tudo e
tentar não fazer fazer parte de nada.

Tarefa difícil a de ser individuo, quando tudo nos liga ao mundo, quando queremos ser apenas um, mas sem sentir solidão, então lembra-mo-nos de ser parte, de que estamos rodeados de tanta gente e que faz falta estar acompanhado mas de imediato ouvimos o ruído dessa imensidão de pessoas e queremos o silencio, tranquilidade aparente que após algum tempo nos incomoda e acabamos sempre por procurar as pessoas e o barulho para silenciar-mos a solidão que nos grita por dentro insuportável.

E eu farto-me de mim e de tudo, corro por a praia, lanço-me na água e grito porque está fria, porra, que já podia viver nos trópicos, mas não, tocou-me viver aqui e então lembro-me que estou vivo e saio da água a tremer de frio, volto para o sitio que escolhi ao chegar, pego na toalha e seco-me ,deixando-me ficar embrulhado com a ilusória sensação de protecção acrescida por esta, mas não deixo de sentir me frio e vivo e agradeço ao sol por me aquecer.

Mas canso-me de estar e recolho a mochila ,a toalha e livro que não cheguei a ler, saio da praia e vou embora, para Porto-Novo e sento-me num banco para olhar a agua enquanto como o delicioso gelado de Tangerina e whisky que escolhi antes de escolher o banco junto da areia.
               sinto me por fim Vivo e agora o gelado faz parte de mim e eu do mundo.

  O poder de um segundo, supera horas de introspecção.
                                           

        Viva o                                                                 sentido do Paladar.



              Paulo Marrachinho

Cromos não,Parvos!

Ando um bocadinho sem tempo, as coisas sucedem e descrever cenas passadas escapa um pouco ao meu estilo, se é que tenho um.
De qualquer modo hoje tiro tempo para escrever umas linhas, não sobre o passado propriamente dito, mas também.

  O tal grupito de  "cromos" que mencionei em outro momento, afinal não é de "cromos" no sentido comum e popular, nada disso, na verdade são mais do estilo infantil, adolescências mal resolvidas seguramente, ou isso ou são definitivamente aparvalhados (porque espero seja algo temporal);pois estes ditos cujos, há um LÍDER entre eles.
Pois, é notório, quando está esse personagem maior (não posso dizer o nome, embora apeteça) presente , nota-se um aumento substancial da parvalheira ambiental que se desprende repentinamente e sem razão aparente ( a parvoíce caracteriza-se por isso mesmo).
Continuo a deixar me surpreender por as atitudes de pessoas adultas ,que se riem de outras pessoas, que conversam e estão simplesmente na deles, borrifando-se categoricamente no respeito que era suposto existir, tendo em conta que estão em uma sala de aulas, para aprender.
Curioso .como sem esse tal personagem G (de grande), presente, os restantes parecem desorientados e funcionam de forma autónoma, conseguindo alguns, inclusive, participar de forma positiva e construtiva no decorrer da aula, e outros se remetem ao silencio e mundo interior, o que só lhes fica bem, assim não incomodam.
Já das "cromas", por assim dizer, acho que são mais ingénuas que outra coisa, uma vez que em geral até acabam por ser participativas e com níveis de interesse razoáveis, isto claro está ,das que aparecem, porque as mais ingénuas não se dignam a ir aprender as aulas.

 Digamos que ao fim de contas não passam de "falsos cromos" que nem sequer me dão material suficiente para escrever sobre eles, que chatice.
 Possivelmente, estes ditos olham para mim e acham que sou um cromo, pois sim, mas eu, ao menos, sou dos difíceis.


 Paulo Marrachinho

segunda-feira, 22 de julho de 2013

Não etiqueto ninguém

A vida é assim, sempre nos cruzamos com pessoas, umas simpatizamos e outras não.
Também acontece muito simpatizarmos e depois achamos que não vale a pena, outras insistimos porque ainda que não pareça, vai valer a pena e sentimos isso numa chamada intuição que uns podem ter e outros não.
-"gosto muito deste nem sim nem não, pode ser e talvez não,umas vezes sim e outras não"
-quando isto me acontece sinto me quase Galego.
Acontece que ao longo do que vivi, aprendi que para conviver é necessário respeito, educação (não dizer palavrões não é o mesmo de ter educação,não chega isso, é preciso mais).

Poderia falar de muitíssima gente, contar esses momentos que se cruzam na minha vida e que me dá o direito de poder contar, uma vez o faça dentro das devidas salvaguardas. Mas não. Não o quero fazer hoje.
Já o farei mais adiante.

Apenas vos direi que na Cidade onde vivo e que, no meu entender, tem falta de estruturas para o ser e por isso devia seguir como Vila, (mas as politicas mandam mais e alguém resolveu que seria uma vantagem quando na realidade só nos faz entender que vivemos em uma Cidade sem Valias,sem estruturas básicas inclusive para uma vila), mas que na realidade tem, infelizmente, alguma população que ainda vive como se fora uma aldeia, não das modernas que estão ligadas ao mundo, mas das antigas mesmo.
Isso é o interessante deste sitio que se chama Valença, assisto ao querer normalizar da sociedade nas questões fundamentais, de direitos e igualdades, ao mesmo tempo vejo como algumas pessoas se resistem a abandonar as formas retrógradas que criticaram aos avós.
Vejo como os grupinhos de interesses se formam, o fácil que seria fazer parte destes e o quanto me recuso.
Curioso,como funciona tudo na base da "amizade", parentescos e serventias, sim , escrevi bem, SERVENTIAS, a parte pior que se volta a perceber na sociedade, o servilismo causado por desigualdades económicas, licenciaturas e doutoramentos que ao parecer eleva as pessoas a um status que mais parece nuvem que se desfaz, uma vez que se começa a conhecer os personagens.

 Não etiqueto ninguém, mas há uns cromos que passarei a ver melhor, pura observação, porque o interesse vai mesmo ser a constatação do servilismo, as provas vivas do factor C e o sentido de humor que merece a associação de indivíduos que apenas falam (já é um prodígio) de carros e futebol e de como comeram (serão canibais?) esta e aquela.
Da mesma forma, para ser justo, contarei, ou comentarei algumas que sabem lindamente de cores de sapatos, bares e conjuntos giros de roupa.
   
 Tenho uma duvida , serei eu, capaz de descrever as situações que presencie, com o devido sentido de humor?
-Não quero ser demasiado descritivo, apenas o suficiente.
 

  logo se verá.

Paulo Marrachinho

 

domingo, 14 de julho de 2013

E o galo canta

De vez em quando, tenho surpresas agradáveis, apesar de o tempo, para mim, ser muitas vezes vivido em estilo flash, que é como quem diz, num piscar de olhos, vou ali e ainda não acabei de respirar e já voltei.
 Uma dessas surpresas foi na sexta-feira, fui a Lisboa tipo relâmpago, obrigações e assuntos a tratar que com tanta tecnologia existente,,parece impossível que se requeira a presença de um cidadão, uma assinatura, um bla-bla-bla e lá voltei eu para Valença, horas depois, mas com muita alegria em mim, na verdade estava contente.
Vi algumas pessoas que me merecem respeito e amizade  e outras que nem tanto    ( a vida é assim mesmo).
Aproveitei um bocadinho de tempo para me sentar num jardim, respirei e tirei da mochila a caixinha hermética com melão e pêssego que eu viajo sempre com alguma coisa de comer porque manias tenho muitas, esta é uma delas.A moda da caixinha não me larga.

Como vos contava, sentei-me a comer e de repente aparece um galo, sim, quando me sentei não vi bicho nenhum, apenas havia gente. Ora o animal olhava para mim com insistência e eu disse-lhe, (sim, falo com ou para os animalinhos), "vai dar uma volta que daqui não levas nadinha" e assim foi , o galo afastou-se um bocadinho mas sem sair realmente dali, podia ser que eu deixasse cair alguma coisa do que estava a comer, mas como não havia maneira dele apanhar bocado, resolveu emproar-se e impor posição, enfim, cantou cantou ,mas quem comeu o melão fui eu.

 Aproveitei a filmar o bichinho, para fazer prova constitutiva da situação.

aqui deixo uma foto do animalito, bonito,isso sim, agora para o ouvir cantar, é fácil, é só ver no meu canal do youtube, aqui mesmo desde o blogue ou então directamente na plataforma do youtube.

Aqui o podem ver em manobra de aproximação.










             



          Aqui ,bastante mais perto
           e já com ar desafiante.                     
Mas havia mais bicharada.
















domingo, 7 de julho de 2013

Praia e Campo


Assim passei o dia de domingo, com a onda de calor que atravessamos, depois de uma noite sem dormir, fui cedo para a praia.

Que maravilha, sitio para estacionar , por norma é um problema, devido ao cedo da hora, adivinhem para que praia fui?
Essa mesmo, a de Bascuas, que coloquei no texto anterior umas fotos do anoitecer, com umas cores estupendas no céu.

Foi óptimo para descansar um pouco, ainda nao havia muita gente, a agua limpissima, cristalina e fresca. Um que outro banho de mar e toalhinha (á sombra),
encostadinho á arriba, para não aquecer.
Não estive muito tempo, mas o suficiente para refrescar, descansar o corpo e comer fruta fresquinha, que ia já preparada de casa.
 Aqui fica uma foto das ilhas que ficam mesmo em frente da praia.



Depois da praia fui para casa, almocei e depois , para continuar a esquivar o calor fui para o Lago Castiñeiras, e foi descansar ao fresquinho como podem ver mais abaixo.




E  assim se passa o tempo.

Paulo Marrachinho

Dia de Calor



Estes últimos dias, o calor tem sido um pouco demais para mim, para muita gente, que eu estas coisas não sou egoísta.

Este é o ponto da situação, temperaturas altas, avisos sobre golpes de calor e a forma de prevenir. Muita informação e quase nada podemos fazer, a prostração causada por o calor deixa-nos quase fora da realidade.

Fui há praia ao fim da tarde, para poder refrescar as ideias, mas não me importava nada de ter ido ao Rio Homem, no Gerês.Sitio fresco,tranquilo e agradável.
Deixo a foto de um pedacinho do rio, quem não conhece deveria conhecer.




Mas como não pude ir refrescar-me ao rio, fui ao mar, depois de passadas as piores horas para andar na rua, isso sim.

 Fui a uma praia que gosto muito, a praia de Bascuas, pertinho de Pontevedra.
É uma praia muito bonita, pequena, acolhedora e com um por de sol lindo, as cores do céu nesse momento são de tons que só vistos, as fotos apenas mostram um pedacinho do que a vista alcança e nada do  que se sente.




Depois da praia, saborear uma bebida geladinha, na esplanada do bar, que se situa na mesma praia e que nos permite apreciar tranquilamente a paisagem e retomar as forças para regressar a casa, muito mais fresquinho.

          Paulo Marrachinho











segunda-feira, 1 de julho de 2013

Fim de semana e festa.

E assim, passou o fim de semana.
Praia e praia e petiscos na esplanada.
Um bocadinho de descanso e festa, sou fácil de contentar.

 A festa em Combarro foi gira, animada com muitas tendinhas de artesanato e comidinhas por todo o lado.
 Alguma que outra foto e o comerciar destas ocasiões, desta vez tocou comprar.
 cerveja artesanal, de produção limitada ,por provar o novo , feito da maneira mais velha.
 Os mojitos (mais recentes que Colon) mas enfim, o que conta mesmo é o espirito da festa.
             

E uma Barca caravela a lembrar vagamente a verdadeira ,mas fez a delicia dos pequenos e graúdos que não paravam de tirar fotos , eu incluído.
Embora no fim da festa se retirasse a caravela por suas próprias rodas, que isto para as festas tem sempre truque, mas senti me defraudado ao vê-la conduzida como qualquer veiculo na estrada, sem falar da cara que pude apreciar ,de desilusão em algum mais pequeno que esperava decerto que se fizesse ao mar.


eu consolei me com o pulpo á feira, que é como se diz , aqui na Galiza ,polvo
 saboroso e bem temperado e uma dose de Zorza , que sao pedacinhos de carne com , neste caso, batatinha frita.


E assim foi o fim de semana.

Até já

    Paulo Marrachinho