Uma das coisas que mais gosto é estar , simplesmente ali, a olhar , respirar, sentir.
Aparentemente sem fazer coisa nenhuma, apenas estar , tentar fazer parte de tudo e
tentar não fazer fazer parte de nada.
Tarefa difícil a de ser individuo, quando tudo nos liga ao mundo, quando queremos ser apenas um, mas sem sentir solidão, então lembra-mo-nos de ser parte, de que estamos rodeados de tanta gente e que faz falta estar acompanhado mas de imediato ouvimos o ruído dessa imensidão de pessoas e queremos o silencio, tranquilidade aparente que após algum tempo nos incomoda e acabamos sempre por procurar as pessoas e o barulho para silenciar-mos a solidão que nos grita por dentro insuportável.
E eu farto-me de mim e de tudo, corro por a praia, lanço-me na água e grito porque está fria, porra, que já podia viver nos trópicos, mas não, tocou-me viver aqui e então lembro-me que estou vivo e saio da água a tremer de frio, volto para o sitio que escolhi ao chegar, pego na toalha e seco-me ,deixando-me ficar embrulhado com a ilusória sensação de protecção acrescida por esta, mas não deixo de sentir me frio e vivo e agradeço ao sol por me aquecer.
Mas canso-me de estar e recolho a mochila ,a toalha e livro que não cheguei a ler, saio da praia e vou embora, para Porto-Novo e sento-me num banco para olhar a agua enquanto como o delicioso gelado de Tangerina e whisky que escolhi antes de escolher o banco junto da areia.
sinto me por fim Vivo e agora o gelado faz parte de mim e eu do mundo.
O poder de um segundo, supera horas de introspecção.
Viva o sentido do Paladar.
Paulo Marrachinho
tentar não fazer fazer parte de nada.
Tarefa difícil a de ser individuo, quando tudo nos liga ao mundo, quando queremos ser apenas um, mas sem sentir solidão, então lembra-mo-nos de ser parte, de que estamos rodeados de tanta gente e que faz falta estar acompanhado mas de imediato ouvimos o ruído dessa imensidão de pessoas e queremos o silencio, tranquilidade aparente que após algum tempo nos incomoda e acabamos sempre por procurar as pessoas e o barulho para silenciar-mos a solidão que nos grita por dentro insuportável.
E eu farto-me de mim e de tudo, corro por a praia, lanço-me na água e grito porque está fria, porra, que já podia viver nos trópicos, mas não, tocou-me viver aqui e então lembro-me que estou vivo e saio da água a tremer de frio, volto para o sitio que escolhi ao chegar, pego na toalha e seco-me ,deixando-me ficar embrulhado com a ilusória sensação de protecção acrescida por esta, mas não deixo de sentir me frio e vivo e agradeço ao sol por me aquecer.
Mas canso-me de estar e recolho a mochila ,a toalha e livro que não cheguei a ler, saio da praia e vou embora, para Porto-Novo e sento-me num banco para olhar a agua enquanto como o delicioso gelado de Tangerina e whisky que escolhi antes de escolher o banco junto da areia.
sinto me por fim Vivo e agora o gelado faz parte de mim e eu do mundo.
O poder de um segundo, supera horas de introspecção.
Viva o sentido do Paladar.
Paulo Marrachinho